"Tenho uma espécie de dever de sonhar sempre, pois, não sendo mais, não querendo ser mais, que um espectador de mim mesmo, tenho que ter o melhor espetáculo que posso. Assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, palco falso, cenário antigo, sonho criado entre jogos de luzes brandas e músicas invisíveis."

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Desabafo... lei do retorno...

Hoje me surpreendi com uma notícia que recebi e que infelizmente não foi nada agradável.
Não quero citar nomes e muito menos caluniar, o intuito aqui é levantar um questionamento sobre tal assunto. Até onde colhemos o que plantamos?
É muito contraditório essa pergunta, pois na minha concepção ela não deveria estar na interrogativa e sim na afirmativa; porém hoje a coloquei numa forma gramatical diferente para tentar entender até onde faz sentido.
Sempre acreditei na conseqüência dos nossos atos, acreditei na lei do retorno, mas confesso que fiquei surpresa ao me deparar com minha, não dúvida, digamos inquietação!
Para exemplificar minhas “borboletas no estômago”, digamos que foi dado algo muito importante para alguém, que no meu ponto de vista, era a última pessoa de todas que deveria receber. Esse “no meu ponto de vista”, digamos que seja o mesmo ponto de vista dos 99% restantes! Podem dizer... calma... a hora dessa pessoa de receber o que plantou ainda não chegou, pois é... essa é minha última esperança!
Quero que fique bem claro que não tenho intenção nenhuma de desejar mal a ninguém e muito menos ter algum sentimento negativo perante o fato. Remeto tudo isso a mim. Levanto o caso para pensar apenas na minha pessoa, que com certeza, é a única que posso julgar.
“... ... ...”
Talvez seja esse o ponto... não julgarmos os outros em nenhuma circunstância. Não só isso... não repararmos o que acontece com o outro em nenhuma circunstância! Não cabe a nós, pobres mortais em evolução querermos entender o quanto as pessoas merecem pelos seus atos. O quanto precisam ainda evoluir para terem tal merecimento, talvez essa “dádiva” que recebam tenha por trás um caminho árduo e íngreme que precisarão percorrer para, aí sim, serem merecedores de tal presente.
Se o espírito mais iluminado que conhecemos disse para não julgar-mos o próximo, quem somos nós, seres ainda muito carentes de luz, para ir contra essa absoluta sabedoria?
Saibamos então nos colocar em nosso mundo de buscas e aprendizado e procurarmos nos alimentar de coisas boas, de esperança, de amor acima de tudo e acreditar sempre que o bem vence o mal, e que se isso ainda não aconteceu, com certeza não chegou o fim!
Ainda não foi dessa vez que um sentimento menor me pegou! E sinto informar, que a cada dia que passa a minha convicção no maior e no amor incondicional fica cada vez mais forte e distante de tudo que vai ao sentido contrário.