"Tenho uma espécie de dever de sonhar sempre, pois, não sendo mais, não querendo ser mais, que um espectador de mim mesmo, tenho que ter o melhor espetáculo que posso. Assim me construo a ouro e sedas, em salas supostas, palco falso, cenário antigo, sonho criado entre jogos de luzes brandas e músicas invisíveis."

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

SOMOS ÍNTIMOS?

Até onde falar ou expor tudo que vem do coração? As pessoas entendem errado ou julgam precipitadamente sem entender que primeiro de tudo, somos diferentes?!
Quando nos tornamos mais íntimos das pessoas ou pensamos que nos tornamos, criamos uma ligação forte onde achamos que o nosso coração pode ser compartilhado sem rodeios, onde podemos derramar nossas mágoas, nossas dúvidas, incertezas e sentimentos e queremos ser entendidos, no sentido mais amplo da palavra, porque afinal, somos íntimos!! Íntimos onde temos toda a compreensão do mundo e partilhamos reciprocamente dos desejos mais profundos e intocáveis de nosso coração. Íntimos de uma forma de não saber viver sem, de sentir falta em poucos instantes da presença, íntimos de doer só de pensar, enfim... íntimos no íntimo!
Pois bem, depois de definirmos essa intimidade, sentimos que todo o mundo vive ali ou que todo o sentimento vive ali. Então podemos nos abrir esperando no mínimo sermos entendidos e na maioria das vezes compreendidos. Mas quando isso não acontece... o que fazer? Como discernir todo esse pós sentimento e fazer com que nosso chão ainda esteja lá? De repente abre-se um buraco onde não conseguimos enxergar o fundo e muito menos o seu outro lado, ficamos á beira de um ataque de existencialismo achando que a nossa outra metade (a do nosso ouvinte) não está mais na nossa conexão ou nos perdemos em alguma passagem da vida.
Isso tudo nos faz refletir se somos tão íntimos assim ou gostaríamos que fosse. Se a parcela de intimidade parte só do nosso lado ou talvez se somos uma parcela de oitenta contra vinte por cento. Ficamos a mercê de nós mesmo, esperando ainda fielmente um retorno que sabemos que se perdeu e que não chegará.
Somos prisioneiros do nosso julgamento ou do julgamento alheio... até onde conseguimos separar essa comparação?
Até onde podemos confiar nessa linha tênue que nos liga, colocando o nosso maior tesouro em jogo?

3 comentários:

  1. Day, querida! Tu tens blogue! E que blogue! Tô te seguindo, viu??? beijos

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  2. Nossa a minha cunhadinha de blog...(bem posso te chamar assim ainda né), mas vc ta chike em bem!!!!
    Super bacana as suas fotos mas acho que estão faltando algumas dezenas de fotos, pois como vc mesma falou "Roma me cansa" kkkk,

    Bjão te amo muito

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  3. Oi meninas!!
    Obrigada pelos carinhosos comentários!!
    Cris... tô tentando amiga! kkk!!
    Dé... Roma cansa, kkk... então só postei duas fotinhas de lá!
    Bjinhoss!

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